Avaliação de Imóveis Rurais

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A Avaliação de Imóveis Rurais​ é um campo específico da avaliação patrimonial e, como tal, tem suas próprias características, mas o mesmo objetivo: determinar o valor real de um imóvel e nortear uma correta adequação à normas fiscais e contábeis.

Esse tipo de laudo contribui, e muito, para um perfeito controle patrimonial e também é indispensável quando há desapropriação, intenção de compra ou venda, arrendamento, alienação, revisão de tributos e quando o bem é usado como garantia de financiamentos bancários.

Mas quais são exatamente as especificidades envolvidas na avaliação de imóveis rurais, o que ela é exatamente e como funciona?

Se você tem essas dúvidas, o Blog da Integrade Consulting preparou este artigo com todas as respostas. Acompanhe!

O que é avaliação de imóvel rural

A Avaliação de Imóveis Rurais é a realização de um laudo técnico que segue normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Essas normas diferem daquelas usadas para a avaliação de imóveis urbanos, pois a própria legislação trata de forma diferente destes dois tipos de imóveis.
Segundo a Lei n.º 8.629 , de 25 de fevereiro de 1993:

“Art. 4º Para os efeitos desta lei, conceituam-se: I- Imóvel Rural – o prédio rústico de área contínua, qualquer que seja a sua localização, que se destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agro-industrial;”
Ou seja, imóvel rural não é apenas aquele que está no campo, essa definição é voltada para a finalidade do imóvel, e não para a sua localização.

Assim, empresas que trabalham nas áreas citadas pela Lei n.º 8.629 têm a necessidade de realizar o laudo de avaliação de imóveis rurais para o perfeito controle do seu patrimônio.

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Como funciona a Avaliação de Imóveis Rurais

Agora que já abordamos o que é a Avaliação de Imóveis Rurais, o que diz a legislação e quem deve buscar esse tipo de parecer, é hora de estabelecer passo a passo como é feito esse parecer.

Em primeiro lugar, o avaliador de imóveis precisa estar bem preparado e conhecer cada uma das etapas a serem realizadas e todas as questões legais envolvidas. As etapas da avaliação de imóveis rurais são:

• Etapa 1 – Definição da finalidade e do objetivo – A preparação do laudo começa ao se definir qual é a sua finalidade (que pode se desapropriação, aquisição, arrendamento, alienação, revisão de tributos, garantia, cisão, fusão, combinação de negócios, aporte de capital, ou outros) e o seu objetivo (busca do valor justo ou valor para compra e venda, por exemplo). Nesta etapa também é estipulado o prazo limite para a apresentação do laudo.

• Etapa 2 – Solicitação da documentação – É quando o avaliador apura e colhe todos os documentos necessários para a realização do laudo de avaliação de imóveis rurais.

• Etapa 3 – Vistoria – Com toda a documentação levantada, o avaliador agora estuda características topológicas, físicas e construtivas, o potencial construtivo do imóvel e também o seu estado de conservação.

• Etapa 4 – Metodologia de Avaliação – Existem diversas metodologias que podem ser aplicadas para valorar imóveis rurais, como método comparativo direto de dados de mercado, método involutivo, método da capitalização da renda e método evolutivo. Todos eles estão presentes na NBR 14.653 da ABNT. Também há métodos diferentes para identificar o custo do imóvel, como o método da quantificação de custo e o método comparativo direto de custo.

• Etapa 5 – Especificação – Por fim, a avaliação é especificada em relação a sua fundamentação (aprofundamento e empenho do trabalho avaliatório), e precisão (características do mercado e da amostra coletada).

A apresentação do laudo de avaliação de imóveis pode ser feita tanto em modelo completo quanto no modelo simplificado.

Ter uma avaliação atualizada do imóvel, seja ele rural ou urbano, é uma forma de, mesmo no âmbito particular, se programar melhor para os gastos inerentes a ele. Ter em mãos o valor atualizado do patrimônio possibilita cálculos mais realistas para a contratação de seguro e melhores condições para um planejamento tributário que não tenha brechas.

Conte com especialistas​

A escolha de um especialista ou de uma empresa de consultoria confiável é fundamental para evitar erros e até sanções ocasionadas por imperfeições no processo. Pesquise na internet e converse com pessoas que já utilizaram este serviço. Essas são duas formas de saber se a consultoria especializada em avaliação de imóveis é confiável e realiza excelentes trabalhos.
Procure ainda saber também se os profissionais especialistas nesta área da consultoria que será contratada possuem todas as certificações necessárias para a elaboração do laudo de avaliação de imóveis rurais.
Somente profissionais que conheçam plenamente os processos de negociação, compra, venda, locação, avaliação de imóveis e de documentação terão as condições de fazer a avaliação perfeita.

Se você ainda tem dúvidas sobre Avaliação imobiliária. Entre em contato com um de nossos especialistas da integrade agora mesmo!

Controle Patrimonial no Setor Elétrico

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Controle Patrimonial no setor elétrico tem especificidades que o tornam ainda mais complexo.

Você já deve saber que este tipo de gestão é fundamental para qualquer empresa, mas quando o controle tem impacto sobre a vida da população em geral é uma responsabilidade ainda maior.

Ora, uma empresa que fornece energia elétrica tem como produto um ativo fundamental para a vida das pessoas, ainda mais na era cheia de tecnologias em que vivemos hoje.

Ter um perfeito Controle do Patrimônio é um passo decisivo para que a saúde financeira da empresa esteja firme, garantindo uma revisão de tarifas mais suave para os usuários do serviço.

Você que veio até o Blog da Integrade Consulting em busca de informações o controle patrimonial na área de energia elétrica deve conhecer o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE) , entender o que é o Relatório de Controle Patrimonial (RCP) , e estudar toda a regulamentação da ANEEL para uma excelente gestão dos bens da empresa.

RCP e MCPSE: Controle Patrimonial Perfeito

RPC é o Relatório de Controle Patrimonial, um documento que deve ser apresentado anualmente e que aponta todos os bens imobilizados da empresa.

Erros neste tipo de avaliação, quando detectados por uma auditoria, trazem enormes dores de cabeça e podem, inclusive, penalidades legais à empresa, como o pagamento de multas.

MCPSE é o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico é um documento elaborado pela ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, que indica como gerenciar e cadastrar no RCP as movimentações da instalações e dos bens das empresas do setor elétrico.

Uma vez que ele define regras claras para as concessionárias, os procedimentos passam a ser padronizados, assim facilitando o entendimento e a comparação entre as mais diferentes empresas do setor.

Alguns dos pontos mais importantes deste manual são os que determinam codificações específicas para as estruturas, a vinculação do Controle Patrimonial com as Ordens de Curso (como ODI, TUC, UC, entre outras), o conceito de Pontos de Fronteira e a periodicidade do envio do RPV por meio do ANEEL.

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O que diz a ANEEL?

Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico é um documento relativamente complexo, que exige experiência e know-how do gestor

Qualquer problema na produção do RCP pode vir a ser encontrado durante a auditoria independente a ser realizada (outra determinação da ANEEL).

Além disso, o RPC é um Laudo de Avaliação que vai ter impacto na base de remuneração da empresa. Sua versão final é homologada pela ANEEL como parte importante na revisão tarifária.

Segundo a agência, o MCPSE nasceu da “necessidade de revisar os controles patrimoniais existentes tendo em vista as significativas modificações ocorridas na legislação do Setor e nas tecnologias de controle patrimonial desde a publicação da Portaria DNAEE n° 815, em 30 de novembro de 1994”.

Assim, a criação de um manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico “atende a uma necessidade de controle do cadastro e das movimentações dos bens e instalações do Setor Elétrico brasileiro pelas concessionárias, permissionárias, autorizadas e pelo Órgão Regulador, para acompanhamento patrimonial e avaliação dos ativos em serviços outorgados de energia elétrica, tanto para fins tarifários como para fins de reversão”.

Como fazer o Controle Patrimonial perfeito no Setor Elétrico

Gestão de Ativos: 5 dicas para melhora-lo

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Fazer a perfeita gestão de ativos imobilizados de uma empresa significa responsabilidade administrativa e a preservação de recursos importantes que podem ser investidos no core business.

Caso você ainda não saiba, o ativo imobilizado é o conjunto dos bens que permitem uma empresa funcionar e que têm valor superior a R$ 1.200. Assim, móveis, computadores, máquinas, veículos e até o imóvel onde a empresa está instalada são parte dos imobilizados.

Qual é a melhor hora de fazer a manutenção dos carros, investir em tecnologias mais modernas de computação, trocar as mesas e cadeiras dos escritórios ou fazer uma reforma no prédio? Cada uma dessas perguntas deve ser respondida pela gestão do patrimônio.

Quando bem efetuado, este tipo de gerenciamento evita gastos desnecessários, otimiza a utilização dos bens, coíbe fraudes e, no fim das contas, economiza o dinheiro da empresa. Isso significa mais recursos para outras áreas ou ainda uma margem de lucros maior.

Há ainda a questão contábil. A correta gestão patrimonial é uma necessidade legal regida pela Lei 11638 e pelos Pronunciamentos contábeis CPC 01 e CPC 27. Falhas na execução podem gerar penalidades para a empresa.

Se a sua gestão de ativos Imobilizados ainda não é perfeita, é hora de “arrumar a casa”, você está perdendo dinheiro e sob risco fiscal. É hora de implementar mudanças e o Blog da Integrade Consulting apresenta 5 dicas. Acompanhe!

Gestão de ativos passo a passo

Existem pelo menos cinco passos bem distintos para que a mais perfeita gestão de ativos imobilizados seja realizada. São eles:

Inventário patrimonial: é a verificação de cada bem da empresa e seu estado de conservação e a etiquetagem de todos os ativos.

Avaliação dos ativos: é a avaliação do valor justo de cada um dos itens do inventário patrimonial, levando em consideração sua vida útil, o valor que pode ser recuperado com a venda de determinado bem e ainda o custo de uma possível reposição.

Revisão da vida útil dos bens: qualquer bem passa por depreciação e em algum momento precisará ser reposto. Há regras para o cálculo da depreciação do ativo imobilizado;

Determinação da taxa de depreciação: é a avaliação da taxa de depreciação de cada item levantando no inventário, ou seja, o valor que cada bem perde por ano.

Teste do Impairment: também conhecido como teste de recuperabilidade, esta etapa testa se o valor recuperável de um bem é menor do que o valor registrado na contabilidade (teste normatizado pelas Normas Brasileiras de Contabilidade – NBC TG 01 (R3) – Redução ao valor recuperável de ativos).

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Individualize o controle dos bens

Ainda na fase do inventário a equipe responsável deve etiquetar todos os bens da empresa. Placas de identificação em cada bem do ativo imobilizado e vincule as mesmas ao controle patrimonial.

As etiquetas estão ligadas ao sistema de Tecnologia da Informação, o que facilita o controle de depreciação, movimentações internas, processos de manutenção, até chegar ao momento da baixa. Se você precisar de qualquer informação sobre o ativo, basta acessar o programa, o que pode ser feito até pelo smartphone.

Conte com a tecnologia

Aliás, a tecnologia interliga a gestão do patrimônio com todas as outras áreas da empresa. Com o software correto, é possível cruzar dados e gerar relatórios com muita facilidade. Isso ajuda muito o empresário ou o gestor na tomada de decisões estratégicas.

Há no mercado excelentes opções de programas que otimizam o trabalho das equipes responsáveis não só pelo inventário, mas também por cada passo da gestão do patrimônio, reduzem bastante o risco de erros e facilitam todo o processo.

Conheça cada regra do ativo imobilizado

O trabalho é extenso e de fato é complicado. A gestão patrimonial mais perfeita exige análises técnicas detalhadas, e avaliações de valores por meio de uma metodologia definida pelas normas técnicas da ABNT, IBAPE e INMETRO e por regras impostas por pronunciamentos técnicos do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis).

Toda essa burocracia é necessária para que a contabilidade praticada aqui no Brasil seja adequada às normas internacionais e para que a empresa não corra o risco de penalidade. Por isso, é necessário profissionais capacitados para encabeçar essa gestão e treinar os demais colaboradores, criando uma cultura de cuidado com os bens e com as informações na empresa.

Busque o apoio de especialistas

Se você acompanhou cada uma das dicas, já percebeu que ter especialistas cuidando deste assunto é fundamental. O problema é que nem todas as empresas dispões de profissionais com essa qualificação.

Neste caso, há consultorias que elaboram planejamentos estratégicos para que a gestão de patrimônio das empresas estejam de acordo com todas as regras. E mais: estes especialistas têm em mãos as ferramentas para que o processo tenha a máxima eficiência.

Quer saber mais? Converse agora mesmo com os especialistas da Integrade Consultingconheça as melhores ferramentas para a sua gestão de ativos imobilizados.

Ativo circulante, qual a sua importância?

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O ativo circulante é o grupo de direitos e bens com o maior grau de liquidez de uma empresa. Em outras palavras, é tudo o que pode ser rapidamente convertido em dinheiro em uma operação ou em um ciclo de negociações.

Para que este conceito fique bem claro, devemos entender os direitos como as dívidas que a empresa tem a receber. Os bens são todo o dinheiro disponível em caixa, assim como os móveis, veículos, maquinários, imóveis e tudo mais que possa ser vendido. Contudo, fique atento: nem todo bem faz parte do ativo circulante.

Se você está habituado aos artigos do Blog da Integrade Consulting, já deve ter notado que há semelhança entre o ativo circulante e o ativo imobilizado. Realmente estes dois grupos são parecidos, contudo há diferenças fundamentais.

Siga lendo e descubra mais sobre este assunto!

Ativo imobilizado x Ativo circulante: Semelhanças e Diferenças

Existem dois grupos que fazem parte do balanço patrimonial de uma empresa: Ativo circulante e ativo imobilizado, a principal diferença entre eles está na facilidade com que podem ser revertidos em recursos financeiros.

De maneira geral, o ativo imobilizado é o conjunto de bens que uma empresa possui para manter suas atividades operantes e de onde ela tira seus resultados econômicos. O ativo imobilizado ou ativo fixo, como também é conhecido, é o grupo dos instrumentos palpáveis que criam condições para que a organização disponibilize o seu produto ou serviço final ao mercado.

O ativo circulante, como já dizemos, é aquele que tem maior liquidez. Entre os bens que fazem parte deste grupo estão:

• Estoques;

• Matéria-prima;

• Produtos inacabados;

• Mercadorias prontas para a revenda;

• Contas a receber em curto prazo;

• Depósitos bancários;

• Reservas de caixa;

• Dinheiro em caixa;

• Resgate de aplicações financeiras de curto prazo;

• Investimentos de curto prazo.

Note que outros itens do ativo imobilizado podem ser convertidos em dinheiro, no entanto a liquidez não é tão alta quanto a do ativo circulante. Quando há necessidade, a venda pode demorar mais.

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Ativo Circulante Operacional, Financeiro e Não Circulante

Esses dados podem ser classificados de acordo com a sua origem como operacional ou financeiro. No primeiro grupo estão os ativos que nascem de operações da empresa, como no caso de contas a receber e dos itens em estoque.

O ativo financeiro é aquele que vem de aplicações financeiras feitas com o capital da empresa. O dinheiro em caixa também faz parte deste grupo.

Existe ainda mais uma classificação: a de ativo não circulante. Este é o grupo dos bens com menor liquidez, como marcas registradas,  tecnologias, patentes e investimentos de longo prazo.

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A gestão patrimonial não é um luxo. Ela é fundamental para que a empresa busque melhores resultados com menos riscos. Converse agora mesmo com os especialistas da Integrade Consulting e saiba como preparar a sua empresa para mais e maiores desafios!

Lei 11.638 para o Ativo Imobilizado

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Lei 11.638 do que trata e por que ela é

importante para o ativo imobilizado

A Lei 11.638, de 2007, busca a convergência das normas contábeis brasileiras que regulam o Ativo Imobilizado com as regras internacionais de contabilidade, conhecidas como IFRS. Ora, o mundo vem passando já há bastante tempo por um processo intenso de globalização e a adequação aos padrões internacionais é vital para qualquer área do conhecimento.

Neste sentido, a contabilidade brasileira foi modernizada com a chegada da nova regulamentação. Contudo, as novas regras implicam em mudanças no modo como o balanço patrimonial é construído.

Ainda hoje, mais de uma década depois da chegada da Lei 11.638, há muitos empresários e gestores que têm grande dúvidas sobre como deve ser tratado o ativo imobilizado dentro das demonstrações contábeis.

Neste artigo vamos mostrar os principais pontos desta lei. É necessária muita atenção por parte de quem é responsável pela gestão patrimonial de qualquer empresa, pois quando há erros nestas demonstrações há um grande risco de penalidades fiscais. Além disso, informações desencontradas prejudicam o processo de tomada de decisões.

Principais impactos da Lei 11.638

A Lei 11.638 altera artigos da antiga Lei 6.404, de 1976, em busca de maior transparência no registro das atividades das empresas do Brasil. Entre essas mudanças na estrutura do Balanço Patrimonial podemos destacar:

  • A criação do subgrupo “Intangível” no Permanente, um desdobramento do subgrupo Imobilizado;

  • A extinção da Reavaliação dos Bens do Ativo Imobilizado, desta forma eliminando as Reservas de Reavaliação;

  • A inserção do Teste de Impairment;

  • A alteração do uso do subgrupo Diferido, que passa a ter função restrita ao registro de despesas pré-operacionais e gastos de reestruturação;

  • A eliminação das chamadas contas de Lucros ou Prejuízos Acumulados (foram mantidas apenas as contas de Prejuízos Acumulados);

  • A criação do subgrupo Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido, onde estão englobadas as Reservas de Capital e a Reserva de lucro a realizar.

Anteriormente demonstrações financeiras como o Balanço Patrimonial, Lucros ou Prejuízos Acumulados e Resultado do Exercício já eram obrigatórias. Com a nova lei, a partir de 2007 passaram a ser exigidas também a demonstração de Fluxo de Caixa e do valor Adicionado, no caso das companhias abertas.

Podemos concluir que a chegada das novas regras, apesar de trazer mais trabalho aos contadores, cumpriu o objetivo de aumentar a transparência das demonstrações, tornando-as um indicativo mais preciso sobre a realidade vivida pelas empresas e, assim, mais preparadas para os desafios dos dias de hoje.

Impactos diretos da Lei 11.638 no ativo imobilizado

O Teste de Impairment, também conhecido como Teste de Recuperabilidade do Ativo assegura o valor registrado de um bem para que ele seja recuperável. Ou seja, ele estabelece a capacidade de um determinado ativo de gerar receita pela sua venda ou pelo uso.

Este passo do controle do patrimônio nasceu com a Lei 11.638 e substituiu a antiga Reavaliação dos Ativos. Com essa substituição foi corrigida uma distorção que acontecia quando a Reavaliação era mal utilizada.

Quando isso acontecia, o valor registrado de um determinado ativo podia ser maior do que a sua real capacidade de gerar retorno financeiro à empresa, desta forma mascarando a realidade contábil. Como já dizemos, transparência e credibilidade são fundamentais para negócios cada vez mais lucrativos tanto dentro como fora do país.

Além disso, um perfeito controle patrimonial permite que empresários e gestores tenham maior conhecimento quanto ao que se passa dentro da empresa. Esse controle gera relatórios com dados precisos e, como sabemos, conhecimento gera tomada de decisões mais conscientes, com as quais o índice de acerto certamente será muito superior.

Como se adequar perfeitamente à Lei 11.638?

Conhecimento é a chave do sucesso. Empresas maiores têm condições de manter uma equipe de contabilidade que tem a expertise necessária para a mais correta adequação às regras impostas não só pela Lei 11.638 como toda a legislação contábil vigente atualmente no Brasil.

Por outro lado, empresas menores, com um quadro de funcionários mais enxuto podem não ter essas mesmas condições. Nesta hora, ajuda externa de uma consultoria que tenha especialistas com excelência na gestão patrimonial. Este serviço de terceirização se chama Outsourcing de processos.

Mesmo empresas de um porte maior tem vantagens na contratação de um outsourcing para o controle patrimonial, uma vez que a possibilidade de erros e penalidades se torna muito menor e seus colaboradores podem manter o foco no core business, mantendo a contabilidade com quem realmente tem conhecimento no assunto.

Leia também! Teste de Impairment

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