Agora que já abordamos o que é a Avaliação de Imóveis Rurais, o que diz a legislação e quem deve buscar esse tipo de parecer, é hora de estabelecer passo a passo como é feito esse parecer.
Em primeiro lugar, o avaliador de imóveis precisa estar bem preparado e conhecer cada uma das etapas a serem realizadas e todas as questões legais envolvidas. As etapas da avaliação de imóveis rurais são:
• Etapa 1 – Definição da finalidade e do objetivo – A preparação do laudo começa ao se definir qual é a sua finalidade (que pode se desapropriação, aquisição, arrendamento, alienação, revisão de tributos, garantia, cisão, fusão, combinação de negócios, aporte de capital, ou outros) e o seu objetivo (busca do valor justo ou valor para compra e venda, por exemplo). Nesta etapa também é estipulado o prazo limite para a apresentação do laudo.
• Etapa 2 – Solicitação da documentação – É quando o avaliador apura e colhe todos os documentos necessários para a realização do laudo de avaliação de imóveis rurais.
• Etapa 3 – Vistoria – Com toda a documentação levantada, o avaliador agora estuda características topológicas, físicas e construtivas, o potencial construtivo do imóvel e também o seu estado de conservação.
• Etapa 4 – Metodologia de Avaliação – Existem diversas metodologias que podem ser aplicadas para valorar imóveis rurais, como método comparativo direto de dados de mercado, método involutivo, método da capitalização da renda e método evolutivo. Todos eles estão presentes na NBR 14.653 da ABNT. Também há métodos diferentes para identificar o custo do imóvel, como o método da quantificação de custo e o método comparativo direto de custo.
• Etapa 5 – Especificação – Por fim, a avaliação é especificada em relação a sua fundamentação (aprofundamento e empenho do trabalho avaliatório), e precisão (características do mercado e da amostra coletada).
A apresentação do laudo de avaliação de imóveis pode ser feita tanto em modelo completo quanto no modelo simplificado.
Ter uma avaliação atualizada do imóvel, seja ele rural ou urbano, é uma forma de, mesmo no âmbito particular, se programar melhor para os gastos inerentes a ele. Ter em mãos o valor atualizado do patrimônio possibilita cálculos mais realistas para a contratação de seguro e melhores condições para um planejamento tributário que não tenha brechas.