O teste de recuperabilidade também conhecido como Teste de Impairment é extremamente necessário quando falamos de ativos. Sua função tem o objetivo de apontar com cuidado qual será o valor líquido real de um ativo. Pode ocorrer de forma direta e indireta por meio de venda ou utilização nas atividades.
Mas, o que isso realmente significa? Esse teste tem o intuito de verificar uma forma se o ativo não está sendo desvalorizado ou valorizado em relação ao seu valor real.
Pensando em te ajudar, trouxemos algumas informações importantes sobre o assunto, para tirar suas dúvidas de uma vez por todas. Confira a seguir e entenda:
Qual a importância do teste de recuperabilidadena sua empresa?
Atualmente a obrigatoriedade do Teste de recuperabilidade, é para todas as empresas, sejam elas, micros, médias ou grandes. A partir disso, o teste será realizado conforme a lei Nº 9.580 de 2018. Subseção IX. Conforme o Art. a seguir:
“Art. 345. O contribuinte poderá reconhecer, na apuração do lucro real, somente os valores contabilizados como redução ao valor recuperável de ativos que não tenham sido objeto de reversão, quando ocorrer a alienação ou a baixa do bem correspondente (Lei nº 12.973, de 2014, art. 32, caput ) .
Parágrafo único. Na hipótese de alienação ou baixa de ativo que compõe uma unidade geradora de caixa, o valor a ser reconhecido na apuração do lucro real deve ser proporcional à relação entre o valor contábil desse ativo e o total da unidade geradora de caixa à data em que foi realizado o teste de recuperabilidade,(Lei nº 12.973, de 2014, art. 32, parágrafo único).”
Dessa maneira além de ser essencial para adequação às normas internacionais, o teste é uma das etapas para realização da Gestão Patrimonial, a qual é fundamental para saber o valor dos ativos (ativos e direitos) e passivos (dívidas e obrigações) da empresa e se o patrimônio acumulado está aumentando ou diminuindo
Alguns ativos não vão poder ser aplicados ao teste de recuperabilidade , ou seja, este pronunciamento será aplicado na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto:
· estoques;
· ativos biológicos de atividades agrícolas;
· ativos intangíveis advindos de contratos com seguradoras, quando citados no CPC 11;
· ativos não circulantes disponíveis para venda, quando citados no CPC 31;
· ativos diferidos;
· ativos adquiridos em contratos de construção;
· ativos financeiros referentes à instrumentos financeiros e à contabilização de ativos, quando abrangidos por algum CPC;
· imóveis comprados para investimento, mensurados por valor justo.
Como é feito o cálculo do teste de recuperabilidade?
Para realizar o teste de recuperabilidade, é preciso determinar qual será a metodologia escolhida:
· valor em uso;
· valor justo líquido de despesas de venda;
· valor em uso x valor líquido de venda.
Uma vez que a metodologia adequada for escolhida, será preciso uma empresa especializada e credenciada como a Integrade Consulting. Então seguindo a metodologia que a Integrade usa em nossos testes de Impairment, a realização se torna assim:
O primeiro passo no cálculo do impairment é determinar o valor contábil da unidade geradora de caixa ou ativo em questão.
Dessa maneira esse valor será reconhecido no balanço da empresa, sendo considerado as deduções por obsolescência, depreciação de bens e amortização.
Identificado esse valor, é hora de reidentificar o valor do bem que está sendo devolvido. Nesse ponto, é hora de levantar questões como o custo das mercadorias vendidas após a dedução dos custos de mão de obra, por exemplo.
Com esses números em mãos, você precisa compará-los para obter as seguintes informações:
• se o valor contábil do ativo é igual ao valor recuperável, portanto não houve perda;
• se o valor contábil no balanço patrimonial for maior que o valor recuperável do ativo, ou seja, houve perda.
O ideal é sempre procurar por profissionais especializados na área para te orientar sobre o assunto e calcular o teste de recuperabilidade, tirando todas as dúvidas pertinentes ao assunto. Acesse o site e saiba mais sobre gestão patrimonial.
Se você faz parte do mundo dos ativos já deve ter ouvido falar sobre depreciação de bens.
Mas, o que muitas pessoas possuem dúvidas é no que realmente significa, como o valor dos seus bens é afetado com isso e se é importante proteger contra a depreciação.
Pensando em te ajudar, trouxemos algumas informações importantes sobre o assunto, para tirar suas dúvidas de uma vez por todas. Confira a seguir e entenda:
A depreciação está relacionada à perda de valor de um determinado bem por conta do seu uso, da obsolescência comercial ou técnica e também do seu desgaste comum.
É válido lembrar que, mesmo que haja gestão periódica de manutenção desses bens ativos, ainda assim eles podem correr o risco de serem depreciados.
Na contabilidade, a depreciação é registrada como um percentual do valor contábil de um bem que é descontado durante um certo período.
Isso é feito de acordo com a expectativa de vida útil dos bens que compõem o ativo permanente da companhia – que têm utilidade por mais de um ano.
A depreciação de bens acontece por conta de vários fatores que podem levar à perda de valor desse bem ativo, seja perda definitiva ou temporária.
Ela pode ser considerada a partir da determinação do seu valor no mercado. Alguns indicadores fiscais podem estar dentro do cálculo também.
A depreciação de bens impacta diretamente no valor dos impostos que uma empresa paga. Isso acontece porque essa depreciação que está envolvida na produção, passa a ser contabilizada como custo para a empresa.
Com isso, ela afeta o cálculo de lucro líquido que uma organização possui. O importante é que o cálculo seja feito com muita atenção, optando sempre por escolher profissionais qualificados para isso.
Existem alguns fatores que podem gerar a depreciação de bens, e um dos mais comuns é o tempo de uso de equipamentos. Conforme o tempo passa e quanto mais essas ferramentas são utilizadas, é normal que haja depreciação.
Os veículos são exemplos disso, pois na medida em que eles são utilizados, um desgaste maior pode ser observado, seja no motor, na pintura e em outros componentes que podem comprometer o seu funcionamento adequado.
Nesse mesmo sentido, os bens imóveis também podem sofrer depreciação com o uso, perdendo o seu valor com o passar dos anos.
Como é feito o cálculo da depreciação de bens?
O cálculo da depreciação de bens é feito a partir de uma consultoria de gestão de patrimônios, que considera a depreciação simples e linear.
No caso de ativos imobilizados, ele pode sofrer a diminuição de valor por estar instalado em um local desvalorizado e/ou por não estar em condições de uso, de acordo com o que foi planejado pela empresa. A depreciação é finalizada quando esse bem é direcionado para a venda ou então quando o valor é baixado.
Quando a depreciação de bens está diretamente relacionada às atividades de produção, causando impactos nesses processos, o valor da perda passa a ser contabilizado como um custo para a empresa.
O ideal é sempre procurar por profissionais especializados na área para te orientar sobre o assunto e calcular o valor da depreciação de bens, tirando todas as dúvidas pertinentes ao assunto. Acesse o site e saiba mais sobre gestão patrimonial.
×
Hello!
Click one of our contacts below to chat on WhatsApp