Levantamento Físico de Bens e Inventário Patrimonial, qual a diferença?

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A diferença entre Levantamento Físico de Bens e Inventário Patrimonial

Pode parecer que estamos falando da mesma coisa, mas não são. Há boas diferenças entre um inventário patrimonial e um levantamento físico de bens. Para melhor esclarecer suas diferenças, vamos antes à uma rápida definição:

O que é um Inventário Patrimonial ?

Inventário patrimonial é um processo para verificação dos registros do ativo imobilizado nos sistemas de gestão da empresa.

Busca-se no processo de inventário patrimonial validar fisicamente as informações constantes no cadastro patrimonial, tais como as classificações de bens patrimoniais, localização física, características técnicas, como marca, modelo, número de série, quantitativos, e principalmente estado de conservação dos bens.

O ponto central do inventário patrimonial é garantir que os dados sistêmicos correspondem à realidade física instalada, bem como operacional do ativo imobilizado.

Existem diversas características e questões fundamentais sobre inventário patrimonial, que você pode saber mais em nossa página: Inventário Patrimonial.

O que é Levantamento Físico de Bens Patrimoniais ?

Por levantamento físico de bens patrimoniais entende-se a formação de um cadastro físico de bens, com propósito de gestão patrimonial.

O que se considera o propósito neste controle físico de bens, é o foco no escopo de itens que serão controlados.

Quando falamos em levantamento de bens, partimos de premissas como importância do item ao processo produtivo, manutenção preventiva, corretiva, preditiva, componentização de bens físicos, vida útil individual e custos agregados.

No levantamento físico a partida do controle não é baseada totalmente no registro contabilizado, esse processo busca detalhar quais itens devem ser identificados fisicamente, normalmente através de um controle de código de barras, ou seja, uma etiqueta patrimonial individual.

Na maioria das organizações, o registro do ativo imobilizado nem sempre realizado em simultaneidade ao ato da identificação física dos bens patrimoniais. Esta situação acaba gerando algumas diferenças de controle.

Diferenças entre Levantamento Físico e Inventário Patrimonial

1. Nível de detalhamento

Ponto de partida da diferença entre a abordagem de inventário e o levantamento físico dos bens, é o nível de detalhamento para demonstrações contábeis, considerando-se uma estrutura de agrupamento hierárquica, normalmente mais consolidada, em parte pelo resumo de lançamento efetuado pelos fornecedores no detalhamento da nota fiscal. Já no aspecto físico a abordagem é mais técnica e baseada na estruturação física e operacional do ativo.

2. Composição de valores

Na mesma esteira do nível de detalhamento do controle de bens efetuado no registro do ativo imobilizado em seus sistemas de gestão patrimonial, a dificuldade de se realizar a abertura de valores adequadamente, carece da falta de informações oriundas da nota fiscal. Por vezes, o responsável reconhece a necessidade da abertura de itens, porém, não possui elementos para realizar o adequado lançamento. Enquanto a abertura e o controle físico dos bens são feitos baseado apenas em atributos técnicos tangíveis.

3. Independência de utilização

Outra característica importante da diferenciação entre controle de bens físicos e inventário patrimonial, consiste na aplicação do ativo em seu processo operacional.

No processo de levantamento de bens físicos, temos diversas situações em que se podem destacar itens, que por vezes foram lançados em conjunto, mas que na sua utilização tem total independência. O caso mais prático e fácil de se distinguir essa diferença ocorre nos itens de informática, como monitores, dispositivos e periféricos de alto valor agregado.

4. Depreciação Contábil

Neste caso, a componentização do item reflete diretamente no controle e impacto na gestão de custos.

Em itens de valores expressivos, como motores de alta potência, custos agregados de instalação, montagem, e de alguma rotatividade de manutenção, aliados aos pontos comentados acima, a depreciação contábil pode mudar significativamente, e é preciso muita atenção e um tratamento equalizado em cada processo, visando um melhor detalhamento seja no processo de inventário ou de levantamento físico dos bens, pois irão representar sua continuidade em todo ciclo de vida de controle do item individualizado.

Com isso, saber a valoração da sua marca pode auxiliar em processos de financiamento em bancos, agindo como uma garantia, se a mesma estiver registrada como propriedade intelectual.

5. Baixa Patrimonial

Pode parecer o item de maior evidência da diferença dos controles, a baixa patrimonial em alguns casos pode ocorrer de forma imprevista e de diferentes maneiras.

Por essa razão, quando partimos para um inventário patrimonial, consequentemente estaremos abordando um processo de baixa. Do modo mais simples, pela inexistência física do item, ou por até dois itens que se tornaram um, itens parcialmente danificados, segregados, enfim, existem muitas baixas parciais que podemos considerar.

E neste momento, um controle de bens físico bem detalhado pode ser fundamental para uma eficácia no inventário patrimonial.

Há inúmeras situações ainda que podemos explorar na diferença de controle físico de bens e o inventário patrimonial, em síntese elas se caracterizam pelo foco do controle físico e contábil que cada processo tem.

O mais importante é perceber quando e como adequar o seu controle ao contexto de cada organização. Todas as variáveis sem determinantes para que se obtenha ganhos no processo de gestão patrimonial.

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Avaliação de Marca e Patente

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Avaliação de marca e patente

Por que fazer?

Dentro das empresas são muitas as possibilidades de aproveitar o potencial que ela apresenta tanto em seus produtos como em seus serviços.

Os produtos e serviços podem então, ser estimados por outras empresas que possam se interessar pela mesma proposta e que podem até mesmo copiá-los.

Entretanto, existe um elemento que não pode ser imitado nesse processo: a sua marca.

Saber o valor da sua marca é algo que acrescenta tanto valor financeiro ao seu balanço empresarial, quanto valor social, com o aumento da percepção que as pessoas têm sobre sua marca.

Nessa perspectiva, vamos conferir algumas informações sobre o que é a avaliação de marca e patente.

Mas também, a importância de realizá-la na sua empresa.

Acompanhe !!!

O que é a avaliação de marca e patente?

A marca pode ser compreendida como um símbolo que identifica e distingue um conjunto de produtos e/ou serviços de uma empresa.

O registro de uma marca serve para garantir que outras organizações não utilizem seus produtos e serviços.

Além disso, o registro pode ser feito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Enquanto isso, a patente confere o título de direito de propriedade de um produto ou invenção e também pode ser patenteada no INPI. Feito isso, apenas a instituição ou pessoa que patenteou essa invenção ou produto, pode explorar os recursos que eles oferecem.

As marcas e patentes fazem parte dos ativos intangíveis de uma empresa. E se diferenciam dos ativos tangíveis porque são ativos não monetários e imateriais, além de serem não palpáveis.

Entretanto, a valoração de uma marca, ou seja, seu valor contábil e fiscal, pode representar uma grande parte do preço de uma empresa, podendo chegar até a metade do montante total dessa organização.

A avaliação de marca e patente visa calcular o valor econômico ou de mercado que a empresa apresenta. Neste processo leva-se em consideração os patrimônios financeiros gerados para a empresa ao longo do tempo.

Qual é a importância de fazer a avaliação de marca e patente?

Fazer a avaliação de marca e patente serve ao propósito de saber o real valor de mercado dessa empresa.

Além disso, é um processo fundamental para ter uma noção maior sobre o quanto sua marca está agregando financeiramente para o levantamento geral da empresa, e o quanto é valorizada ou não no mercado.

Essas informações são indispensáveis para se estabelecer estratégias para melhorias na percepção dos consumidores sobre a marca no seu nicho de atuação e aumentar seu valor de mercado.

Com isso, saber a valoração da sua marca pode auxiliar em processos de financiamento em bancos, agindo como uma garantia, se a mesma estiver registrada como propriedade intelectual.

Como fazer a avaliação de marca e patente?

No mercado existem diversas metodologias que podem ser utilizadas para fazer a avaliação de marca e patente.

Essa avaliação é necessária para saber o valor econômico que essa marca proporciona à empresa. Entretanto, para alcançar esse valor, muitas vezes é preciso utilizar mais de uma metodologia. Isso porque podem haver algumas discrepâncias dentro de cada valor encontrado quando usa apenas uma.

Vamos conferir as principais metodologias aceitas no mercado e utilizadas no processo de brand/trademark valuation.

1. Método do Valor de Mercado

Neste método, é necessário buscar os valores de mercado de outras empresas semelhantes feitos recentemente. E a partir disso fazer o cálculo baseado na comparação dos valores entre elas.

Entretanto, se a marca não tiver informações e dados sobre as empresas semelhantes, não ter competidores similares ou não souber as condições de negociação, por exemplo, poderá ter dificuldades para utilizar essa metodologia.

2. Método de Custo

Esse método considera os custos/despesas relativos ao desenvolvimento ou remodelação da marca, somando os valores investidos em recursos como marketing, publicidade, pesquisas e desenvolvimento de produtos, consultorias, entre outros, utilizados por determinado período de tempo.

Além disso, para utilizar essa metodologia, pode-se considerar a ideia da criação de uma marca idêntica à que se quer calcular o valor, estimando os valores envolvidos para recriá-la.

Esse método é comum e o utilizam muito pela sua facilidade em calcular os valores que se quer encontrar.

Um ponto de conflito envolvendo essa metodologia é que, às vezes, não é possível identificar o período de desenvolvimento da marca do início ao fim. Esse método pode não funcionar para empresas que não possuem um forte time de marketing, por exemplo. Porém, é um método muito utilizado no mercado de avaliação de marca e patente.

3. Método de liberação do pagamento de “Royalty”

Nesta metodologia, é preciso estimar uma taxa de “royalty” partindo do ponto de que isso é necessário para que se possa usar e explorar os recursos de uma marca.

Entretanto, se uma organização já possui a marca, ela fica isenta desse pagamento, ou seja, liberada da taxa de licenciamento

O cálculo então é feito a partir de informações e dados coletados de projeções referentes às vendas futuras, e não dos lucros da empresa em si, sendo possível prever os rendimentos futuros da marca.

Esse método pode não ser tão eficaz caso haja mudanças que não estavam previstas no mercado, mas é um dos mais utilizados pelos avaliadores.

Ficou Interessado em como fazer uma avaliação de marca e patente. Entre em contato com um de nossos especialistas agora mesmo!

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Avaliação de Ativos Biológicos

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Avaliação de Ativos Biológicos

Qual é a importância?

No contexto contábil e fiscal, fazer avaliação de patrimônio, de marca e patente, entre outros serviços, para saber qual é o valor real desses ativos, é fundamental.

Um dos ativos onde a avaliação também é relevante e requisitada, são os ativos biológicos.

O agronegócio é um setor que cresce cada vez mais no Brasil. Atua no fornecimento de produtos para a população. Por isso, realizam muitas atividades no país.

O que demanda a avaliação de ativos biológicos para as empresas deste setor.

Por isso neste artigo, visando esclarecer algumas informações sobre esse tema, vamos abordar o que são os ativos biológicos. E a importância do processo de avaliação feito para esta finalidade.

Acompanhe !!!

O que são Ativos Biológicos?

De acordo com o CPC 29, os ativos biológicos são definidos como todos seres vivos (animal e/ou planta).

Entretanto, a partir do momento em que há a produção e/ou a colheita, eles se tornam produtos agrícolas. Portanto, é preciso contabilizar e avaliar em um valor justo de mercado.

Além disso, o CPC 29 também considera alguns fatores como a transformação biológica que o ativo passa, por exemplo, relativas ao crescimento e à degeneração do mesmo, para explicar como tudo isso pode alterar o valor justo contabilizado deste ativo.

Os produtos agrícolas surgem a partir da produção ou colheita dos ativos biológicos. Portanto, geram outros produtos resultantes dos processos anteriores.

Os ativos biológicos podem ser classificados como consumíveis ou de produção, sendo, por exemplo:

  • Os consumíveis, o gado que vai ser direcionado para a produção de carnes, ou plantações de trigo ou de cana-de-açúcar, que produzirão produtos agrícolas, assim como, árvore para fornecimento de madeira.

  • De produção, árvores frutíferas e gado destinado à produção leiteira
  • Desse modo, fazer a avaliação de ativos biológicos, auxilia as empresas dos setores de agronegócio a obterem o reconhecimento contábil correto de seus ativos.

    Por que fazer a avaliação de ativos biológicos?

    Além de ser uma regulamentação da CPC 29, a realização da avaliação de ativos biológicos, pode oferecer alguns benefícios para a organização, como por exemplo:

  • atualização do valor justo dos ativos biológicos no mercado;

  • estar em alinhamento com as regulamentações internacionais e com CPC 29;

  • reavaliar os ativos biológicos anualmente e obter um balanço dos ativos;

  • auxiliar na melhor tomada de decisões relacionadas aos ativos biológicos da empresa.
  • Com esses fatores também é possível reconhecer e mensurar os ativos biológicos de acordo com as normas.

    Mas antes, é necessário entender o conceito de valor justo neste processo de reconhecimento e mensuração de ativos biológicos.

    Leia também! Teste de Impairment

    O que é o valor justo?

    O valor justo é um elemento indispensável no processo de avaliação de ativos biológicos, pois, antes da norma CPC 29, a forma de atribuição de valor ao ativo biológico era feita baseando-se no seu valor histórico, ou seja, eram registrados contabilmente por seu valor original, o de entrada.

    O valor justo de acordo com CPC 29 “é o preço a receber pela venda de um ativo. Ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração”.

    Ao determinar o valor justo do ativo biológico, o mesmo pode variar de acordo com sua transformação biológica até o momento de colheita. Essa variação pode ser para mais ou para menos, dependendo das condições.

    Como realizar o reconhecimento e a mensuração dos ativos biológicos?

    Antes da mensuração, é necessário realizar o reconhecimento dos ativos biológicos.

    De acordo com o que diz o pronunciamento CPC 29, o reconhecimento é feito quando a entidade:

  • controla o ativo como resultado de eventos passados;

  • for provável que benefícios econômicos futuros associados com o ativo fluirão para a entidade, e;

  • o valor justo ou o custo do ativo puder ser mensurado confiavelmente.
  • Assim, após o reconhecimento, para realizar a mensuração do ativo biológico, a norma estabelece que “deve ser feita a mensuração do ativo biológico ao valor justo menos a despesa de venda no momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência. Exceto para os casos em que o valor justo não pode ser mensurado de forma confiável”.

    Caso a mensuração não seja feita de maneira confiável, o ativo biológico deve ser mensurado ao custo, menos qualquer depreciação e perda por irrecuperabilidade acumuladas, conforme o CPC 29.

    Ainda, para a facilitação da mensuração do valor justo do ativo biológico, podemos agrupá-los de acordo com os atributos significativos e que haja certificação no mercado em que os preços se baseiam.

    Mas levando em consideração fatores como, idade ou qualidade, identificando os atributos do mercado como base para fixação de preços.

    Com isso, sabemos que a avaliação de ativos biológicos é um processo rotineiro para uma empresa do setor de agricultura e agronegócio.

    Se você ainda tem dúvidas sobre a Avaliação de Ativos Biológicos. Entre em contato agora mesmo com os especialistas da Integrade Consulting!

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    Emplaquetamento de Bens Patrimoniais

    Execução de emplaquetamento

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    Emplaquetamento de Bens Patrimoniais

    A realização de um inventário patrimonial é extremamente necessária para o processo de controle físico de ativos imobilizados de uma empresa, assim como, para fins contábeis e em momentos de tomada de decisões estratégicas da organização.

    Dessa forma, durante o processo de inventário de bens patrimoniais, algumas etapas são realizadas e a execução de elementos como o emplaquetamento é fundamental, para que esse controle seja eficiente e não traga problemas no futuro.

    Neste artigo, destacamos o porquê de fazer um inventário patrimonial, a importância da execução de emplaquetamento de bens patrimoniais no processo de inventário patrimonial, assim como, algumas vantagens desse processo, e também, como é feita a etiquetagem patrimonial.

    Acompanhe !!!

    Por que fazer um inventário patrimonial?

    Antes de falarmos sobre o emplaquetamento de bens patrimonais, é interessante pensarmos sobre o porquê de fazer um inventário de bens patrimoniais.

    Esse processo é fundamental para obtenção de resultados precisos, pois, auxiliará a empresa estrategicamente em diversas situações de tomada de decisões, além de apresentar dados que vão demonstrar a realidade física atual e fazer o registro e a associação dos ativos imobilizados, possibilitando a criação de uma base de dados bem estruturada e atualizada dos bens da empresa.

    Dentro do procedimento de emplaqueamento de bens patrimoniais, ocorre a identificação física dos ativos fixos, com todas as etapas necessárias, a qual falaremos neste artigo. Além disso, torna-se imperativo citar a relevância do levantamento dos dados destes ativos, impactando diretamente na etapa de conciliação contábil, viabilizando informações sobre a existência dos bens ou do montante de bens da organização, entre outros fatores importantes.

    Quais são os tipos de bens patrimoniais que podem ser inventariados?

    Dentre os tipos de bens que podem fazer parte de um inventário patrimonial, podemos citar:

    • Máquinas e equipamentos;
    • Veículos;
    • Edificações;
    • Eletrônicos;
    • Móveis;
    • Utensílios;
    • Equipamentos de informática.

    Agora que já vimos a importância de fazer um inventário de bens patrimoniais de uma organização e quais são os bens que podem fazer parte de um inventário patrimonial, vamos abordar com mais detalhes o que é o processo de emplaquetamento de Bens Patrimoniais.

    O que é o emplaquetamento?

    Dentro do procedimento de identificação física dos ativos imobilizados, que acontece no inventário patrimonial, existem algumas etapas como a listagem dos ativos, o emplaquetamento, local de fixação, processo fotográfico, a descrição detalhada dos bens e até como fixar melhor as plaquetas.

    O emplaquetamento ocorre na etapa de levantamento de bens patrimoniais e com isso, fazer a etiquetagem destes bens é necessário para a identificação visual, para obter um controle dos bens patrimoniais da empresa, além de evitar equívocos em relação à conciliação contábil ou na localização destes ativos em algum outro momento.

    Quais são as vantagens da etiqueta patrimonial no processo de inventário?

    Além desses fatores relevantes citados acima, podemos conferir algumas outras vantagens que esse processo de emplaquetamento de bens patrimoniais pode proporcionar.

    • Contabilizar os ativos fixos;
    • Assessorar no ponto de conciliação contábil x físico;
    • Assegurar a proteção de bens e evitar furtos e desvios;
    • Reduzir prazos em inventários futuros;
    • Funcionalidade de um sistema de controle patrimonial;

    Decerto, são diversos benefícios que ajudam na estruturação de um banco de dados dos ativos imobilizados da empresa, possibilitando uma maior organização no inventário patrimonial.

    Como é feita a etiquetagem patrimonial?

    Então, agora que você já conhece alguns benefícios que o processo de emplaquetamento pode proporcionar à uma organização, vamos conferir como é realizada a etiquetagem de ativos fixos, dentro do processo de inventário patrimonial.

    O emplaquetamento de bens patrimoniais faz parte da etapa física do processo de inventário patrimonial, sendo a etiquetagem dos bens, uma etapa dentro de todo o processo de inventariado.

    Dessa forma, podemos dividir a etiquetagem dos bens dentro desse sistema em:

    1. Definição de materiais das etiquetas patrimoniais. Nesta etapa, precisa ser definido o tipo, o modelo, o tamanho ideal, o material utilizado, a forma de fixação, a sequência numérica, entre outros elementos das etiquetas. Isto é, existem diversas possibilidades para a escolha das etiquetas, sendo necessário adequá-las aos tipos de ativos imobilizados que vão ser inventariados;

    2. Compra das placas patrimoniais. Após a definição dos materiais que serão utilizados, chegou a hora de adquirir as placas patrimoniais;

    3. Elaboração de um manual de instrução de emplaquetamento dos bens. Esse manual servirá como guia para a equipe que executará o emplaquetamento, tornando o processo de etiquetagem padronizado;

    4. O emplaquetamento dos bens. Nessa fase, é importante ter o controle das placas patrimoniais de toda a equipe designada para fazer o inventário patrimonial;

    5. Checagem. Conferir se todos os bens foram etiquetados e inventariados, verificando se há algum equívoco no processo e corrigindo, se houver algum problema.

    Esse é o passo a passo para realizar a etiquetagem patrimonial dos ativos fixos. Mas vale lembrar que o emplaquetamento dos bens patrimoniais faz parte do processo de inventário patrimonial da empresa. Portanto, é importante destacar que esse processo envolve outros elementos que não foram citados neste artigo.

    Considerações finais

    Com isso, podemos dizer que apesar de não ser um procedimento obrigatório no processo de inventário patrimonial, o emplaquetamento de bens patrimoniais é extremamente necessária, pois, traz diversos benefícios para a organização, tanto no controle dos ativos na etapa física do inventário, quanto na etapa contábil, quando é possível visualizar o valor patrimonial real que a empresa tem através do controle de ativos imobilizados.

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    Conheça a Avaliação Econômica

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    Avaliação Econômica

    Quem nunca vendeu ou comprou um imóvel? Esse tipo de transação, geralmente, considera o preço de mercado. Ou seja, o valor calculado a partir de um conjunto de elementos: área interna e externa da casa, localização - quanto mais próximo do centro, mais caro - e das funcionalidades, além do valor da concorrência, considerando as mesmas proporções.

    Essa avaliação econômica é feita por profissionais do ramo, bancos e imobiliárias, além de outras instituições que vendem e compram nesse segmento. Mas o tal “preço de mercado” não é fixado apenas no setor imobiliário.

    Pode soar estranho para quem não faz parte do segmento, mas empresas também tem valor real, concreto e numérico. A diferença é que, na área empresarial, essa valoração se dá de forma mais subjetiva.

    Além disso, elas são mais comuns do que se imagina. Afinal, transações financeiras entre instituições privadas acontecem diariamente, envolvendo altos investimentos entre pequenos e grandes nomes do setor. São as conhecidas fusões, cisões e incorporações.

    Por isso, empresários dos mais diversos setores e perfis (de pequeno, médio e grande porte) buscam estimar o valor do seu negócio. Essa opção pode ser feita tanto para corrigir erros e realinhar processos como para buscar novos investidores, e tentar uma expansão. Quem sabe até abrir o capital para novos sócios, em determinado momento.

    Leia também! Avaliação de Imóveis

    Avaliação ou Valuation?

    Conhecido no segmento pelo termo em inglês: valuation. A avaliação econômica leva em conta parâmetros próprios do setor, com foco em demonstrar a realidade momentânea daquela instituição.

    Para chegar a esse resultado, analistas fazem um cruzamento de informações que incluem o estudo do fluxo de caixa descontado – esse fator sinaliza para a capacidade da empresa de gerar lucros no futuro - dos múltiplos ativos – aferido por meio de comparação com concorrentes em todos os aspectos - e do patrimônio da organização, que possui tanto bens fixos, como circulantes, subtraindo-se as obrigações.

    Esses são apenas alguns aspectos analisados em uma avaliação econômica. Mas, ao contrário do que se verifica em um imóvel: o valor objetivo calculado a partir do preço do metro quadrado de uma determinada região, em uma empresa, o processo de avaliação considera mais que bens materiais ou lucros obtidos.

    Há um valor abstrato e qualitativo que vai além da objetividade matemática e esse, em muitos casos, credita ainda mais preço que os bens patrimoniais. São tópicos intangíveis, aqueles construídos pelo perfil e movimentos do negócio ao longo do tempo, dentro do mercado financeiro. Isso inclui marca, credibilidade junto ao público, capacidade de reação e gestão de crise.

    A pergunta é: se meu negócio está indo bem e o meu lucro chega de forma satisfatória, com uma perspectiva futura de aumentar gradativamente, porque eu preciso de uma avaliação desse tipo?

    Porque realizar uma avaliação?

    A avaliação busca conhecer a fundo a realidade do negócio, sendo realizada a partir de um conjunto de fatores como: fluxo de caixa, lucro real, valor patrimonial, além de valores intangíveis embutidos no nome da empresa. É ela quem vai possibilitar ao empresário o conhecimento real da saúde financeira da sua empresa.

    Esses tópicos são analisados por profissionais do campo econômico, entidades e consultorias especializadas em mercado financeiro com o intuito de auxiliar o empresário a traçar estratégias e adotar novos caminhos para negócio.

    Para o empresário que faz o valuation da sua empresa, os benefícios são muitos. Um deles é apontar aspectos sensíveis do negócio que precisam ser corrigidos para gerar valor a sua empresa.

    Com a análise, o empresário também acaba conhecendo processos que podem estar prejudicando sua valorização, como erros no fluxo de operações, na comercialização da marca, nas movimentações de mercado, entre outros.

    Outra vantagem é o direcionamento que uma avaliação pode possibilitar. Um bom valuation poderá dar elementos suficientes ao empresário para a tomada de decisões, seja das mais cotidianas, como o momento certo para a aquisição de equipamentos ou maquinários, até a elaboração de estratégias de expansão, como uma futura abertura de capital.

    Avaliação para oportunidades

    Seu negócio parece ir de vento em polpa até que, certo dia, você resolve abrir o capital e adicionar novos sócios a sua empresa. Nesse momento, como saber o valor da sua empresa? Apesar de parecer uma conta simples, um ente jurídico de fins lucrativos possui bens tangíveis e intangíveis.

    Os primeiros são bens materiais como maquinários e equipamentos utilizados pela empresa para uso próprio ou mesmo aqueles que são comercializados, no caso de unidades de varejo, e podem ser facilmente contabilizados, levando em conta os preços de mercado.

    Já os intangíveis, aqueles constituídos pela marca, credibilidade e capacidade de reação frente a adversidades, requerem uma análise muito mais aprofundada de valor. Afinal são itens qualitativos e, portanto, difíceis de contabilizar.

    Por isso, a importância de se fazer uma avaliação periódica do seu negócio. Será com base nesse resultado que você vai compreender como está a saúde financeira da sua empresa e, por consequência, qual deve ser o melhor momento para dar um passo à frente rumo a um novo modelo de empresa.

    Esse mesmo raciocínio é feito por investidores. O mercado atual possui empresas e empresários dispostos a investir em negócios promissores e, para isso, ele busca analisar o valuation da empresa. Pois, é a partir desse valor, mensurado por especialistas do ramo, que o investidor vai obter a segurança necessária para aplicar seu dinheiro.

    Avaliação para o futuro

    Volume de ativos, fluxo de caixa, faturamento e lucros são alguns dos elementos analisados para se tirar uma boa avaliação econômica da empresa, e quando se fala de fusão, cisão ou incorporação essa análise é ainda mais importante.

    Nenhuma empresa realiza esse tipo de transação sem considerar o valuation da possível parceira. Seria como comprar um produto sem conhecer previamente o preço dele. No caso de um item, você perde alguns poucos reais, mas com empresas, as operações envolvem muitos milhões. Por isso, não dá para apostar no escuro.

    Assim como transações de grande vulto, organizações também buscam crescer por meio da inserção de novos sócios ou acionistas. Esse trâmite, no entanto, não é simples. Geralmente, empresas dos mais diversos portes disputam bons e grandes investidores para somar ao seu negócio. Nessa hora o valuation é fator decisivo para quem pretende se associar a sua empresa.

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