Auditoria Interna e Auditoria Externa

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Auditoria Interna e Auditoria Externa

Entenda como se preparar

O stress pode ser uma característica inerente ao período de auditoria, seja ela interna ou externa, para muitos empresários. Contudo, este processo não precisa ser necessariamente encarado desta maneira. Na verdade, se pensarmos bem, as auditorias são ferramentas que podem gerar benefícios.

Basta trocar a forma como olhamos para as auditorias para descobrirmos que, na verdade, elas podem apontar se os processos internos de uma corporação estão funcionando bem. E mais, elas podem mostrar quais são os pontos em que o gestor precisa focar em busca de melhorias.

Um administrador mais experiente consegue enxergar as possibilidades que cada desafio oferece. Ao se preparar bem para uma auditoria interna ou externa, ele está dando um passo importante para que o mercado enxergue a empresa como queremos que ela seja, transparente e saudável.

Neste artigo vamos falar sobre essa preparação. Confira e consiga o seu parecer sem ressalvas e sem stress!

Leia também! Tudo sobre o Compliance!

Diferenças entre Auditoria Interna e Externa

Antes de mais nada é importante saber diferenciar o que é uma auditoria interna e uma externa. Existem objetivos e atores distintos para cada uma delas.

  • A Auditoria Interna é realizada por um ou mais colaboradores da instituição auditada. Seu principal fim é buscar uma avaliação completa da segurança dos controles internos. Além de apurar a qualidade destes processos, ela pode apontar maneiras de melhorar os pontos falhos.

  • A Auditoria Externa é a análise das demonstrações financeiras. Ela é feita por auditores terceirizada e independente, garantindo assim a liberdade na busca pelos resultados, sem pressões internas.
Ao fim de uma Auditoria Externa é emitido um parecer. Quando os auditores estão plenamente convencidos de que os procedimentos adotados pela empresa estão corretos em todos os aspecto, o resultado é um Parecer Sem Ressalvas, também conhecido como Relatório Limpo.

Como fazer a preparação passo a passo para as auditorias?

Existem passos bem definidos que, se tomados pela direção da empresa, facilitam bastante a busca pela Relatório Limpo.

O primeiro deles é a criação de um plano anual de auditoria, que determina os procedimentos corretos para cada um dos departamentos que serão verificados pela Auditoria. Note que este plano de ação não é simples, uma vez que muitos setores da empresa serão auditados e precisam estar alinhados em todos os sentidos.

Antecipar-se e conhecer quais são os setores que serão auditados faz parte deste plano de ação. Muito antes da chegada do auditor, os gestores dos departamentos envolvidos devem conhecer quais os processos que passarão pelas avaliações. O mapeamento e o aprimoramento destes processos é crucial para o sucesso.

A seguir, é claro, a informação precisa chegar aos colaboradores. A transparência do plano de ação e uma clara exposição das normas de qualidade geram engajamento dos colaboradores e esta é a melhor forma de criar uma cultura organizacional para enfrentar a auditoria. Quando todos conhecem o objetivo, é muito mais fácil atingi-lo.
Por fim, estabeleça um cronograma. É fundamental seguir à risca as datas em que são necessários a apresentação do plano de ações, das reuniões com os colaboradores, do mapeamento dos processos e da busca por soluções de possíveis falhas.

Como conseguir um parecer sem ressalvas?

Não é preciso encarar o auditor com hostilidade, isso seria uma tremenda falta de educação, além de não representar nenhum resultado prático. Ao contrário, ele é um profissional que está fazendo o seu trabalho e merece ser respeitado.

Durante os trabalhos, trate-o com cortesia e hospitalidade e seja honesto e transparente. Ao ser questionado, responda com segurança e objetividade. Se você seguiu todos os passos da preparação, terá todas as informações necessárias em mãos.

Outro ponto importante é acompanhar o auditor durante todos os trabalhos. Informações equivocadas dadas por um colaborador menos preparado podem gerar inúmeros ruídos sobre as questões que estão em análise.

Tenha um apoio profissional

Ter um consultor ao seu lado em qualquer uma das etapas da preparação, e da própria auditoria, é uma forma de garantir melhores resultados. O mercado oferece empresas de consultoria que oferecem excelentes soluções para que todo este processo não se torne uma dor de cabeça.

Busque profissionais que tenham experiência nesta área e que estejam absolutamente informados sobre qualquer novidade legal que possa ter impacto sobre a auditoria. Informação neste momento é primordial.

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Bens da empresa e dos sócios: por que fazer a separação?

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Bens da empresa e dos sócios

Por que fazer a separação?

Você já ouviu falar de confusão patrimonial? Essa é uma situação muito comum para está começando a empreender. De fato, ela pode acabar se tornando uma enorme dor de cabeça se o problema não for prontamente enfrentado. O primeiro passo é fazer uma separação absoluta entre os bens da empresa e os bens que pertencem dos sócios.

O problema é simples de entender. O empresário, normalmente aquele que não tem muita experiência no mundo dos negócios, precisa, por exemplo, pagar uma conta e faz uma retirada do caixa da empresa com o pensamento de “depois eu reponho”.

Pequenas necessidades de alguns poucos reais aparecem várias vezes nos dias de todos nós e nem sempre temos o dinheiro vivo no bolso. Como essas retiradas não costumam a ser altas, pode até parecer que não existe problema no procedimento. Afinal, aparentemente o proprietário está pegando um dinheiro que, no fim das contras, é dele. Mas isso não é bem assim!

O que são bens da empresa e o que é do dono

De acordo com o dicionário, contabilidade é “a ciência teórica e prática que estuda os métodos de cálculo e registro da movimentação financeira de uma firma ou empresa”. Ou seja, para que a contabilidade possa expressar o real momento de um negócio, ela precisa de dados corretos.

Uma vez que não há separação entre os bens da empresa e do dono, ou ainda dos sócios, a confusão patrimonial está instalada. Em alguns casos, o problema pode acabar levando o contador a entender que um determinado negócio não é viável. Obviamente, sem dados confiáveis não há uma avaliação perfeita.

Parece exagero? Pois saiba que não é. Em negócios como pequenos comércios, onde o fluxo de dinheiro vivo que entra e sai é grande, “perder a mão” com pequenas retiradas acontece com muito mais frequência do que as pessoas imaginam.

O problema é comum também em outros tipos de entidades. Imagine, por exemplo, o pastor que administra uma igreja e não tem o devido cuidado com contabilidade. O fluxo de dinheiro vindo de doações já é por si só um enorme desafio e, ao não tomar os devidos cuidados, a entidade pode acabar enfrentando passivos graves na hora de prestar contas.

Tipos de retiradas corretos

Então o dono, ou os sócios, não podem fazer retiradas? Claro que podem, afinal este é o trabalho deles! Contudo, isso deve ser feito da maneira correta e há diversas opções para cada tipo de empresa.

O mais conhecido deles é conhecido por todos, o salário. Neste caso é definido um montante que o proprietário vai receber a cada mês e, é claro, vai ser devidamente contabilizado

Em caso de mais de um time recomenda-se a confecção de um manual para padronizar procedimentos e, consequentemente, resultados.

Outra opção é o pró-labore, que funciona de maneira parecida. Neste caso os valores são retirados do caixa da empresa para o bolso do proprietário ou dos sócios como um pagamento de serviços eventuais ou extraordinários. A empresa paga ao próprio dono por serviços prestados.

A divisão de lucros é a terceira maneira bastante utilizada. Neste caso, sócios dividem o lucro líquido respeitando a participação de cada um no capital social. É importante estar atento ao que diz cada contrato, porque as regras podem mudar dependendo dos acordos firmados.

Organização é a chave para o fim da confusão contábil

Uma vez que o pagamento dos proprietários está definido e devidamente contabilizado, outras medidas simples podem ser adotadas para o fim da confusão patrimonial, entre bens da empresa e bens dos sócios.

A primeira delas é, sem dúvida, a separação entre as contas bancárias. A pessoa física e a pessoa jurídica precisam ser diferenciadas. Cada movimentação, seja ela particular ou empresarial precisa estar na plataforma bancária correta.

Além disso, organizar o fluxo de caixa é uma necessidade. Isso é feito com planejamento de todos os valores que a empresa precisa em um determinado período de tempo, mantendo uma margem de segurança para eventualidades.

Todas as contas precisam estar neste cálculo. Pagamento de funcionários, de fornecedores, das contas de serviços básicos, para a manutenção de equipamentos, transporte, etc. Enfim, todos os gastos precisam estar na ponta do lápis (ou na planilha do Excel).

Uma dica importante é nunca gastar um dinheiro que ainda não entrou em caixa. Imaginar que um determinado negócio vai render uma “bolada” e gerar gastos pensando nos possíveis ganhos é um erro que pode ter consequência graves.

Por fim, conte sempre que possível com auxílio profissional. O mercado oferece excelentes empresas de consultoria que podem ser a chave para alavancar os seus lucros.

Se você ainda tem dúvidas bens da empresa da empresa e bens do sócios. Entre em contato agora mesmo com os especialistas da Integrade Consulting.

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Auditoria: Antecipe-se sem ressalvas

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Auditoria

Antecipe-se sem ressalvas

Receber um parecer sem ressalvas no fim de uma auditoria é um alívio. Por mais cuidado que tenhamos com as contas e os procedimentos contábeis de uma empresa, o processo de checagem de todos os documentos sempre causa uma certa apreensão.

O parecer sem ressalvas significa que, ao fim da auditoria, os responsáveis estão plenamente convencidos de que os procedimentos adotados pela empresa estão corretos em todos os aspectos relevantes dos assuntos tratados no âmbito de auditoria. Este tipo de parecer também é conhecido como Relatório Limpo.

Passar pela auditoria “com nota 10” demanda um bom trabalho de preparação. Em primeiro lugar, é preciso conhecer como funciona a auditoria para então se preparar para os desafios que ela oferece. Acompanhe e antecipe-se a possíveis problemas!

O que Afinal é Auditoria?

O objetivo de uma auditoria é a revisão por meio de procedimentos técnicos específicos das demonstrações financeiras, do sistema financeiro, dos registros realizados e de transações efetuadas. Em resumo, é um “pente fino” nas operações financeiras realizadas por uma entidade ou por um projeto.

Ela é efetuada por contadores e tem como objetivo identificar possíveis problemas nos procedimentos de controle financeiro interno da organização auditada. Caso sejam encontrados deficiências, os auditores apresentam recomendações para superá-las.
Existem tipos diferentes de auditorias:

  • A Auditoria Financeira é aquela que analisa as demonstrações financeiras de uma entidade.

  • A Auditoria de Cumprimento é a avaliação dos procedimentos internos de uma organização.

  • Já a Auditoria Operacional é uma análise mais ampla, que busca avaliar como os recursos da entidade auditada estão sendo utilizados em prol dos objetivos. É uma modalidade de auditoria voltada para o desempenho.
  • Existem regras expressas pelas NBC TAs (normas de auditoria) para que as auditorias possam expressar a realidade de uma organização ou projeto. Elas garantem ao auditor independência na análise das demonstrações contábeis.
    Há ainda mais uma outra diferenciação: a auditoria pode ser externa ou interna:

  • A Auditoria Externa é, como já explicamos, a análise das demonstrações. Ela é feita por uma empresa terceirizada e independente, garantindo assim a liberdade na busca pelos resultados, sem pressões internas.

  • Por outro lado, a Auditoria Interna é feita por um grupo de colaboradores da instituição auditada. Em geral, seu objetivo é avaliar o nível de segurança dos controles internos e, se necessário, apontar caminhos para a melhora de pontos falhos.
  • Uma curiosidade: existem quatro grandes empresas de alcance global que dominam os maiores contratos de auditoria do planeta. Elas são a Price WaterHouse Coopers (Pwc), a KPMG, a Ernst & Young (EY) e a Deloitte. No mercado, este grupo é conhecido como Big Four.

    Antecipe-se para garantir uma auditoria sem ressalvas!

    Nada sai bem feito se não houver uma predeterminação exata do que será executado. Daqui sai a definição da divisão dos bens, tipo de emplacamento, tamanho e responsáveis pelas equipes. Além disso, ficam claros os dados a serem coletados, equipamentos usados, cronograma de ações e onde estão os bens.

    Ainda no planejamento há a preparação para a realização do inventário de imobilizado. É feita a compra dos equipamentos e materiais, treinamento de equipes, caso necessário, e padronização de ações.

    Em caso de mais de um time recomenda-se a confecção de um manual para padronizar procedimentos e, consequentemente, resultados.

    Execução

    Entre os procedimentos técnicos adotados pelo auditor está um estudo minucioso do controle dos ativos imobilizados da empresa. Assim, uma boa gestão patrimonial está diretamente ligada a um laudo sem ressalvas. Três passos deste gerenciamento serão esmiuçados durante a auditoria: o inventário, a depreciação e o teste de recuperabilidade.

    No que diz respeito ao inventário, serão auditadas a identificação dos bens, o processo de revisão, o processo de imobilização e de baixas, o de verificação física e contábil, as classificações contábeis e como são feitos os registros contábeis e o controle interno.

    O segundo passo é a análise do controle de depreciação dos bens. Nele, são fiscalizados a determinação da vida útil, o cálculo da depreciação contábil, a política de desimobilização, as metodologias adotadas para o desenvolvimento do laudo e se o controle da depreciação fiscal está de acordo com as taxas impostas pela Receita Federal.

    Na última etapa relacionada ao ativo imobilizado, o foco é no Teste de Recuperabilidade, conhecido também como Teste de Impairment). Essa é a hora da avaliação da data do último teste de recuperabilidade, dos critérios adotados, da metodologia, da validade das avaliações, do sistema de revisão adotado e dos critérios específicos usados na criação do laudo.

    Conte com Especialistas!

    Os pontos auditados são variados e bastante técnicos. Uma empresa de porte médio, que conta com uma equipe contábil, certamente terá dificuldades para preparar-se para uma auditoria sem ressalvas. Quando a empresa é menor, às vezes tem apenas um contador terceirizado e isso torna a desafio ainda maior.

    Buscar parceiros no mercado que possam suprir essa necessidade é um passo decisivo para que o laudo final da avaliação dos auditores seja perfeito.
    avaliador de imóveis e sobre a empresa para a qual ele presta serviços.

    Não deixe também de ter uma boa conversa com profissionais. Ouvir o que eles dizem e “sentir” o nível de conhecimento pode ser um fator decisivo na escolha do melhor serviço.

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    Oque é compliance e seus benefícios

    Oque-é-compliance

    Saber tudo sobre compliance é uma forma de proteger a empresa contra eventuais problemas legais como multas, restrições legais, punições judiciais. Mas não é só isso! Significa também um comprometimento com as leis e normas vigentes, o que em última análise é um cuidado fundamental nos dias de hoje com a imagem da instituição.

    Compliance vem do termo inglês “comply”, que em tradução livre significa “estar em conformidade”. Em sentido mais amplo, a palavra indica que há um grande comprometimento com a integridade..

    Dentro de uma empresa, o termo significa uma atuação rigorosamente dentro do que a legislação determina e a aplicação de princípios éticos tanto da direção quanto dos seus colaboradores.

    O conceito é muito bonito e em um mundo ideal todos deveriam agir desta forma sem que fosse necessária uma área da empresa para monitorar as atividades. Contudo, sabemos que nem sempre as coisas acontecem desta maneira.

    Sendo assim, vamos nos aprofundar no tema e entender melhor a atuação do compliance em uma empresa e quais são de fato seus benefícios.


    Leia também! O que é Depreciação Contábil

    Como atua o compliance em uma empresa

    Na prática, um departamento de compliance monitora as atividades da empresa. É sua função se assegurar que todos os envolvidos na operação atuem sob as orientações de um Código de Conduta e da Política da Companhia.

    Isso é, a contratação de funcionários precisa se pautar pelas regras da CLT, os relatórios financeiros necessitam estar em conformidade com a legislação fiscal, a produção, as vendas e o transporte de produtos têm que seguir todas as regras vigentes para cada etapa do processo.
    Cada um dos passos do processo de produção deve estar em conformidade com o Código de Conduta elaborado pelo setor de compliance, que também deve criar canais seguros de denúncias contra possíveis irregularidades.

    O setor ainda deve evitar que a empresa se envolva em práticas que, mesmo que legais, possam ser condenadas do ponto de vista moral. O objetivo final é fazer com que empresa e funcionários atuem de forma íntegra e absolutamente idônea.

    Você, leitor, pode imaginar quantos problemas não poderiam ter sido evitado no Brasil, ao longo de toda a sua história, se governantes, empresários e população em geral sempre tivessem agido desta forma? O compliance busca criar um quadro onde toda a sociedade se beneficia.

    Leia também! Controle o ativo imobilizado da empresa com o outsourcing patrimonial

    Quais são os benefícios para a empresa?

    É claro que o mercado vê com bons olhos empresas que estejam comprometidas com a idoneidade e com a transparência de seus atos. Então, em um primeiro momento, mostrar-se adepto dos princípios do compliance têm um impacto sobre a imagem da corporação que os adota.

    No entanto, os benefícios vão muito além disso e podem afetar também o caixa da empresa. Ora, é claro que todo o cuidado com regras e legislações vão tornar a empresa muito menos propensa a passar por problemas legais e enfrentar multas ou restrições impostas pela quebra de uma norma.

    Uma gestão que conta com essa bússola moral será certamente mais eficiente, uma vez que o processo de tomada de decisões tem no departamento de compliance um aliado para estudar os caminhos mais corretos a serem percorridos.

    A sociedade moderna busca cada vez mais formas de consumo sustentável e a postura das empresas diante os desafios locais ou globais vem ganhando mais importância. Em tempos de redes sociais, envolver-se com algum tipo de desvio moral causado por decisões equivocadas é um risco que nenhuma instituição quer correr.

    É importante frisar que o compliance é bem diferente das auditorias internas. Enquanto o primeiro é um departamento fixo voltado para a política de idoneidade, o segundo é um procedimento esporádico que busca evitar problemas tanto do ponto da integridade quanto de erros que podem ter ocorrido em determinadas etapas dos processos da empresa.


    Leia também! O que é o Valor Justo e como ele é importante no controle patrimonial.

    Como montar uma área de compliance?

    Essa é uma área amplamente voltada para a prevenção de problemas, sejam eles legais, ambientais ou de imagem para a corporação. As regras para qualquer um destes casos estão sujeitas à mudanças e é preciso colaboradores que estejam atualizados e preparados para lidar com essas demandas.

    São estes profissionais que devem estabelecer um código geral de condutas que irá pautar a maneira de agir das empresas. A partir de então é necessário um trabalho de marketing interno para que essa informação chegue a todos os colaboradores.

    Claro que as ações são complexas e contar com especialistas é fundamental. Não basta ter um departamento de compliance apenas para manter aparências, é preciso que ele de fato seja um norte nas políticas da empresa.
    Se você ainda tem dúvidas, Entre em contato agora mesmo com os especialistas da Integrade Consulting.

    Valor Justo no controle patrimonial

    O que é Valor Justo e porque ele é importante no controle patrimonial

    Valor Justo é um termo contábil relativamente novo no Brasil e, até por isso, ainda não é conhecido por muita gente. Em termos práticos, ele significa o quanto a empresa receberia se vendesse um ativo em um determinado momento.

    A aplicação do conceito tem impactos em aplicações importantes como combinações de negócios, realização do Teste de Impairment, reconhecimento de receitas, entre outros. Claro, como se trata de uma reavaliação do valor dos ativos, tem papel decisivo no controle patrimonial de uma instituição.

    Neste artigo vamos explicar o que significa este conceito, o que os pronunciamentos técnicos dizem sobre ele, como são feitas as abordagem e qual é a sua importância dentro do processo de controle patrimonial. Acompanhe!

    Leia também! Melhor momento para fazer o controle patrimonial

    O que diz o CPC 46?

    A mensuração do Valor Justo é regulamentada pelo Pronunciamento Técnico CPC 46.

    Sua definição é: “o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data da mensuração”.

    Assim, sua avaliação leva em conta valores praticados pelo mercado, como estado de conservação, localização, restrições para uso ou venda.Em um outro parágrafo, o CPC 46 define que: “A entidade deve utilizar técnicas de avaliação que sejam apropriadas nas circunstâncias e para as quais haja dados suficientes disponíveis para mensurar o valor justo, maximizando o uso de dados observáveis relevantes e minimizando o uso de dados não observáveis. ”.

    A avaliação pode ser feita de acordo com a Abordagem de Mercado, de Receita ou de Custo. Siga a leitura e conheça mais sobre cada uma delas.

    Leia também! CPC 27 e como ele define o ativo imobilizado.

    Tipos de abordagem

    Sabemos que o valor real de um bem é subjetivo. Novidades no mercado tornam bens mais antigos obsoletos e isso joga seu preço para baixo. Outros movimentos de mercado, como por exemplo a sazonalidade e surgimento de novas técnicas fazem o mesmo. Isso torna o processo de estabelecer critérios técnicos para a mensuração de um valor uma atividade bastante complicada.

    Na verdade, há sempre diferentes percepções do preço de um ativo. Por isso, as abordagens determinadas pelo CPC 46 estão em constante aperfeiçoamento. Contar com um profissional que conheça e esteja atualizado é fundamental neste processo.

    Vejo os principais pontos de cada uma das abordagens utilizadas na atualidade:

    Abordagem de Mercado – Utiliza preços praticados pelo mercado em transações semelhantes. Usa cotações e precificações para atingir o objetivo de encontrar o Valor Justo.
    Abordagem de Custo – Usa o valor de reposição de um determinado ativo. A abordagem também é conhecida como custo de reposição do ativo
    Abordagem de Receita – É um tipo de avaliação na qual o valor presente tem uma taxa de desconto. O cálculo busca encontrar um valor futuro para o bem. Também é conhecido por Fluxo de Caixa descontado.Em alguns casos, o uso de apenas uma abordagem não é suficiente para encontrar o Valor Justo de um ativo. Quando isso ocorre é necessário fazer uso de múltiplas técnicas de avaliação.

    Outro ponto importante é que a empresa precisa deixar claro qual é a abordagem que está sendo utilizada em suas avaliações.

    Leia também! Como fazer um inventário de imobilizado

    Mas afinal, qual é o impacto do Valor Justo no controle patrimonial?

    A definição do Valor Justo de cada item de um inventário traz grandes benefícios para a gestão dos ativos. Em princípio, substituir contabilmente o valor de aquisição pelo Valor Justo de um bem significa atualizar a real situação do ativo imobilizado em relação ao tempo de uso e das condições do mercado.

    O processo, por utilizar abordagens técnicas baseadas no mercado, descarta possíveis pressões internas de uma empresa para a valorização (ou até desvalorização) de seus bens. Isso é, a instituição que tem o valor dos bens mensurado desta maneira está atestando a sua situação financeira diante do mercado.

    Com transparência, a empresa se mostra saudável e pronta para receber investimentos ou passar por um processo de fusão ou aquisição por exemplo.É importante salientar que encontrar o Valor Justo dos bens não é um processo obrigatório. Em uma Avaliação Patrimonial é possível adotar critérios específicos para definir a irrelevância deste processo. Quando isso ocorre é necessário manter disponível a explicação e os motivos de tal decisão.

    Quer saber mais sobre o que é Valor Justo? Converse com os profissionais da Integrade Consulting

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