Controle Patrimonial: O momento para fazer é agora
A maioria dos administradores sabe que o controle patrimonial de sua empresa representa um valor bastante significativo no seu balanço. É interessante observar a importância e relevância de como contabilizar o capital e como proteger o investimento. Para entender essas questões trouxemos nesse artigo algumas técnicas de controle patrimonial.
O primeiro passo para uma gestão de patrimônio excelente é saber que isso é mais do uma mera exigência legal, ao contrário, é uma forma de evitar desperdícios, de proteger o capital da empresa e eliminar dores de cabeça com possíveis auditorias no futuro.
O controle patrimonial é a gestão de todos os ativos imobilizados da organização. Em outras palavras, trata-se do gerenciamento que engloba os ativos tangíveis e intangíveis, como valor de marca, patentes, direitos autorais e similares.
A eficiência no gerenciamento do ativo fixo traz um enorme ganho na gestão financeira, o que significa diminuição de gastos, além da otimização dos processos de compras da empresa e a garantia da durabilidade dos bens adquiridos.
Um exemplo é um maquinário que esteja se deteriorando de forma mais rápida que o previsto. A partir do momento que se tem uma gestão sobre este item, é possível verificar se a manutenção está sendo feita corretamente e se os produtos aplicados nele são os mais indicados. É possível fazer com que um bem dure mais, evitando antecipar gastos. No caso do maquinário, o prejuízo é ainda maior se a linha de produção ficar parada inesperadamente. Portanto, o controle patrimonial pode reduzir bastante esse risco.
O processo de controle patrimonial eficaz tem pelo menos cinco passos:
Inventário patrimonial: é a verificação de cada bem da empresa e seu estado de conservação.
Avaliação dos ativos: é a avaliação do valor justo de cada um dos itens do inventário patrimonial, levando em consideração sua vida útil, o valor que pode ser recuperado com a venda de determinado bem e ainda o custo de uma possível reposição.
Revisão da vida útil dos bens: qualquer bem passa por depreciação e em algum momento precisará ser reposto. Há regras para o cálculo da depreciação do ativo imobilizado;
Determinação da taxa de depreciação: é a avaliação da taxa de depreciação de cada item levantando no inventário, ou seja, o valor que cada bem perde por ano.
Teste do Impairment: também conhecido como teste de recuperabilidade, esta etapa testa se o valor recuperável de um bem é menor do que o valor registrado na contabilidade (teste normatizado pelas Normas Brasileiras de Contabilidade – NBC TG 01 (R3) – Redução ao valor recuperável de ativos).
Softwares de controle patrimonial ou até mesmo planilhas que ajudam (e muito) a gestão patrimonial.
Alguns procedimentos para também auxiliam, como a criação de um manual interno para a organização do controle patrimonial. Quando todos dentro da empresa entendem a necessidade deste controle e se comprometem com o processo, a possibilidade de gastos inesperados é muito menor..
Há ainda uma série de normas contábeis que devem ser seguidas para que todo o processo esteja de acordo com a legislação e com as normas técnicas. Então se você não tem experiência na área e precisa de ajuda, entre em contato conosco. Nós da Integrade Consulting, temos mais de 30 anos de experiência no mercado e podemos auxiliar a sua empresa a realizar uma controle patrimonial com excelência.