O conceito de depreciação do ativo imobilizado é relativamente simples de entender. A partir do momento em que uma empresa começa a usar um bem recentemente adquirido se inicia um processo de depreciação.
Você que está lendo sabe bem o que é isso e sua vida pessoal tem inúmeros exemplos. Por exemplo, ao comprar um carro novo você deve pagar um valor por ele. No mesmo momento que você o tira da concessionária o valor que ele representa já é outro. Ou seja, houve uma depreciação.
Certamente este mesmo carro quando for vendido terá um valor completamente diferente. O tempo de uso tem um impacto sobre o valor. O mesmo acontece dentro de qualquer empresa, a diferença é que isso tem alguns impactos contábeis e também sob o ponto de vista da gestão.
O tema do artigo de hoje do Blog da Integrade é a relação depreciação ativo imobilizado. Mas antes de entrarmos em detalhes, o primeiro ponto é entender bem o que é o ativo imobilizado.
• Como acontece a depreciação do ativo imobilizado
• Impactos da depreciação do ativo imobilizado
• Como extrair benefícios da relação depreciação ativo imobilizado
• Como melhorar sua gestão de patrimônio reservando mais tempo para o que realmente importa
O que é o ativo imobilizado
Mesmo sendo um assunto de extrema importância para a gestão de qualquer empresa, o conceito de ativo imobilizado ainda gera dúvidas para muita gente, por isso é importante estabelecer o que ele significa.
Qualquer bem que tenha como objetivo fazer parte da atividade de uma empresa e que contribua para que ela possa funcionar pode ser enquadrado neste grupo. A legislação aponta que quando o seu valor for inferior a 1.200 reais ou que tenha vida útil abaixo de um ano, cabe à empresa decidir sobre a sua imobilização ou não.
Desse modo, nobiliário, computadores, máquinas, equipamentos, veículos e o próprio imóvel que é usado como sede da empresa são considerados como parte do ativo imobilizado.
Assim como o carro que usamos na nossa vida particular, o ativo imobilizado passa por depreciação. Vamos conhecer as especificidades desse conceito.
A depreciação pelo tempo de uso de um bem é natural, mas é importante entender que ela também pode ocorrer porque o ativo pode se tornar obsoleto do ponto de vista técnico ou comercial.
Esse é mais um conceito importante, ainda mais em tampos nos quais a tecnologia evolui muito rapidamente. Um determinado dispositivo que hoje é funcional pode não ser mais uma boa solução em pouco tempo.
Outra questão que deve ser levada em conta é que os ativos com valor inferior a 1.200 reais não podem ser depreciados. Nas demonstrações contábeis eles vão diretamente para o campo de despesas.
Note que temos algumas variáveis que podem gerar a taxa de depreciação. Ao comprar um bem temos um valor inicial desse ativo. No momento em que ele é adquirido também é possível determinar quanto tempo esperamos usá-lo.
A Receita Federal estabelece regras que ajudam nessa equação. Um edifício, por exemplo, tem sua depreciação contábil calculada em 4% do valor total por ano. Já as máquinas, instalações e móveis em geral tem uma taxa de 10% ao ano. Veículos e computadores, 20% a cada doze meses.
Como extrair benefícios da relação depreciação ativo imobilizado
Analise o grupo de Veículo e computadores. Se a taxa de depreciação de ativos como veículos e computadores é de 20%, em cinco anos o seu valo chegará a zero, pelo menos sob o ponto de vista contábil. Já na prática, mesmo após esses cinco anos eles ainda podem estar funcionando muito bem, já que a vida útil costuma a ser bem maior que isso.
Assim, mesmo com a depreciação total, os ativos ainda podem ser vendidos, gerando uma fonte extra de renda para a empresa e que não pode ser ignorada. Isso vale para o grupo de Veículos e computadores, e a premissa é verdadeira para qualquer outro ativo da empresa.
O cálculo “depreciação ativo imobilizado” também tem impacto sobre o lucro líquido da organização e sobre os impostos que ela irá pagar ao longo de um determinado ano fiscal.
Conhecer a depreciação dá ao gestor uma capacidade otimizada de tomar melhores decisões, gera renda para a empresa e tem impactos sobre lucros e impostos. Ou seja, sua empresa não pode erra nesse ponto da gestão de patrimônio.
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